Vinho Tinto Italiano Bocelli Chianti DOCG

Sangiovese é a uva mais cultivada na Itália – ocupa cerca de 10% dos vinhedos do país – principalmente na região da Toscana. Existem dois clones dessa variedade: Sangiovese Gosso (chamado também Prugnolo Gentile e Brunello, sendo uma exclusividade de Montalcino, onde entra na elaboração do cultuado Brunello de Montalcino) e Sangiovese Piccolo, presente nas demais denominações, como Chianti Classico, Nobile di Montepulciano e Morellino di Scansano.

Sendo uma uva de fácil cultivo, a Sangiovese possui cachos com grande quantidade de bagos com pele espessa. A casta pode ser vinificada de modo varietal, sendo utilizada na elaboração do grande e cultuado Brunello, ou em corte com outras espécies de uvas, como no caso dos Chianti e Supertoscanos.

A casta Sangiovese também é utilizada nos cortes de muitos dos chamados vinhos “supertoscanos” (vinhos mais modernos) e em várias outras regiões italianas, além de ser a uva mais cultivada na Corsica – nessa ilha francesa ela é chamada de Niellccio.

Seus vinhos tintos variam enormemente dependendo da denominação – dos mais leves aos mais ricos e intensos, de personalidade bem italiana, sempre com ótima acidez e uma certa “secura”. Alguns, como os Brunello, podem ser bastante encorpados e concentrados.

Os vinhos produzidos com a casta Sangiovese são perfeitos para serem degustados e apreciados na hora da refeição. Os tintos menos encorpados devem acompanhar comidas mais leves da tradicional culinária italiana, como massa acompanhada de molho à bolonhesa e pizza. Os vinhos de Sangiovese que apresentarem características mais encorpadas são ideais para serem apreciados na companhia de pratos com sabores mais intensos e marcantes, como risotos fortes e queijos consistentes que elevem o paladar ao máximo grau quando combinado com a ótima acidez presente nos vinhos da uva Sangiovese.  

Em geral, são vinhos com uma boa expressão de frutas, notas herbáceas e de especiarias, além de uma ótima acidez e estrutura.

Origem e história da uva
Originária da ensolarada região da Toscana, a Colorino é uma uva de casca preta, cujo nome reflete sua principal característica: a intensa coloração que empresta aos vinhos. Prepare-se para se surpreender com essa jornada sensorial pelas ricas nuances e sofisticação dos vinhos Colorino.

Durante a década de 1990, a Colorino ganhou grande popularidade entre os produtores, sendo utilizada para "corrigir" os vinhos de tonalidade mais clara à base de Sangiovese, como os célebres Chianti e Vino Nobile di Montepulciano. Contudo, avanços nas técnicas de vinificação e nas práticas viticulturais resultaram em frutas de Sangiovese superiores, diminuindo a necessidade do uso de Colorino.

Apesar de ser mais frequentemente utilizado como componente de mistura, a Colorino às vezes é produzida como vinho varietal, principalmente sob a designação genérica IGT Toscana. Essas raras garrafas revelam a verdadeira essência da uva, proporcionando uma experiência singular e autêntica.

Características da uva e de seus vinhos
Conhecida por sua profunda pigmentação, as pequenas bagas de Colorino também são notáveis por seus níveis elevados de taninos, conferindo estrutura e complexidade aos vinhos. Aromas delicados, porém sutis, caracterizam essa variedade singular, tornando cada gole uma experiência refinada.

Harmonização
Aproveite a harmonização perfeita dos vinhos Colorino com pratos selecionados. Recomendamos a combinação com o delicioso "Arrosto di vitello ripieno di spinaci" (vitela assada recheada com espinafre), pato confitado ou rillettes de porco. Essas harmonizações aprimoram as sutilezas e a riqueza de sabores presentes em cada taça de Colorino, criando momentos inesquecíveis à mesa.

Uma das uvas mais utilizadas para a produção de vinho no mundo, a Merlot é menos ácida, tem aroma perfumado e, em locais mais quentes, com quantidade de sol mais intensa, se desenvolve melhor.

Os vinhos do tipo Merlot são os preferidos de quem quer trazer elegância à degustação. Suas principais características são a suavidade e a longevidade variada — ou seja, podem ser de igual qualidade tanto jovens, quanto envelhecidos.

As uvas desse tipo são facilmente reconhecidas por uma aparência de veludo azulado e também por bagos grandes. Esse último aspecto é o que faz com que os vinhos tenham taninos médios, muito apreciados pelos enólogos.

Elas são cultivadas em países com características climáticas diferentes, sendo o resultado disso certamente percebido em seus vinhos. Quando produzidas em regiões quentes, eles são bastante frutados e com menos taninos, podendo ter mais estrutura se forem envelhecidos em carvalho.